Bolsonaro diz que pretende estender o pagamento do auxílio emergencial até dezembro

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na última quarta-feira (19/08), que pretende estender o pagamento do auxílio emergencial até dezembro.

“Alguém falou da Economia em R$ 200. Eu acho que é pouco. Mas dá para chegar em um meio-termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano”, disse o presidente em solenidade que contou também com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Pouco antes da fala do presidente, a agência de notícias Bloomberg havia afirmado que fontes próximas ao governo disseram que o benefício será ampliado, mas com um valor menor, de R$ 250, por meio de uma medida provisória (MP), que deve ser editada nos próximos dias.

A prorrogação do benefício já estava em discussão e as notícias ligadas ao assunto já sinalizavam que o auxílio dificilmente permaneceria nos atuais R$ 600.

Estima-se que o auxílio emergencial de R$ 600 custe cerca de R$ 50 bilhões por mês ao governo. Já uma eventual parcela de R$ 250 representaria um custo de R$ 20 bilhões, uma economia de R$ 30 bilhões em relação ao custo do benefício atual.

Segundo informações, a extensão do benefício, mas com um valor menor, servirá como uma transição para o Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família – vigente desde 2003.

Atualmente, os depósitos das cinco parcelas de R$ 600 por trabalhador seguem quatro ciclos do calendário divulgado pelo governo, cujas datas variam de acordo com o aniversário do beneficiário. A partir de 28 de agosto, começa o ciclo dois do calendário do auxílio, com o pagamento da quinta parcela para os trabalhadores nascidos em janeiro.

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