A Polícia Civil prendeu a irmã da mulher suspeita de mandar matar o marido dono de cartório em Rubiataba.
A corporação não divulgou, no entanto, qual é a participação dela no crime. Ela é a sexta pessoa a ser presa por suspeita de envolvimento no crime.
A prisão ocorreu no sábado (8), no bairro Jardim Presidente, em Goiânia. O IU não localizou a defesa da mulher para se manifestar sobre o caso.
Os outros cinco presos são: a esposa do Luiz Fernando, que teria encomendado o crime para ficar o seguro de vida, a amante dela, dois homens apontados como executores e um terceiro que teria fornecido a arma para o crime.
De acordo com as investigações, há uma sétima pessoa sendo procurada: Luizmar Francisco Neto – suspeito de ter contratado os executores do crime. A corporação divulgou nome e foto dele para que, caso alguém tenha alguma informação sobre ele, possa denunciar de forma anônima por meio do telefone 197.
Crime planejado
O cartorário Luiz Fernando Alves Chaves, de 40 anos, foi sequestrado em casa, levado no próprio carro e morto a tiros no dia 28 de dezembro passado.
Segundo as investigações, os executores tinham os controles dos portões da casa da vítima e chegaram a pé ao local. A esposa havia saído com os filhos do casal – gêmeos de 3 anos e um menino de 5 – para a igreja.
“A vítima estava estudando para um concurso. Os vizinhos o ouviram falando que não chamaria a polícia, mas que o preservasse por ser pai de três crianças. A mãe nunca ia à igreja e, justo naquele dia, inventou essa história para ter cobertura”, disse o delegado responsável pelas investigações, Marcos Adorno.
Também de acordo ele, os dois executores amarraram as mãos de Luiz Fernando com um enforca-gato e o amordaçaram com um pano.
Marcos disse que os vestígios apontam que um dos homens dirigiu a caminhonete do próprio cartorário para o local na zona rural onde o corpo foi encontrado, enquanto o outro foi responsável por matar a vítima a tiros. A caminhonete e a arma foram encontradas e apreendidas.
Segundo o delegado, na combinação entre os autores, o motorista receberia R$ 1 mil como pagamento e R$ 300 para combustível, enquanto o atirador ficaria com a caminhonete roubada durante o crime e mais R$ 5 mil.