Black Friday deve movimentar R$ 3,74 bilhões no Brasil em 2020

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Mesmo com a pandemia de Covid-19, o comércio tem expectativas altas diante da Black Friday, que será realizada no próximo 27 de novembro, na próxima sexta-feira. Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Black Friday de 2020 deverá movimentar R$ 3,74 bilhões e alcançar o maior faturamento desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010.

O avanço do comércio eletrônico desde o início da pandemia do novo coronavírus é apontado pela CNC como determinante para que a Black Friday seja a primeira data do varejo a registrar crescimento real neste ano.

De acordo com estudo da CNC, os produtos com mais chances de desconto efetivo são, em ordem decrescente: consoles de videogame; notebooks; games para PC; calças masculinas; e aspiradores de pó. Por outro lado, as chances de desconto efetivo em bicicletas e colchões, por exemplo, são mais reduzidas, segundo o levantamento.

Para chegar a este resultado, a CNC coletou, diariamente, mais de dois mil preços de produtos ao longo dos últimos 40 dias – encerrados em 15 de novembro. Pela metodologia da Confederação, um determinado item que apresenta altas expressivas (superiores a 20%, por exemplo) no preço mínimo praticado durante as semanas que antecedem a Black Friday possui baixo potencial de desconto efetivo.

Cuidados
Embora ofereça descontos reais, a data no Brasil ficou marcada por falsas promoções e chegou a ser chamada de “Black Fraude”. Por isso, coordenador do curso de Direito da Faculdade Estácio, Dyogo Henrique Tinoco, dá algumas dicas sobre o direito do consumidor.

Segundo ele, as pessoas devem ficar atentas aos preços fora do comum. “Mesmo sendo uma data em que os produtos têm preços mais baixos que em outras situações, sempre tem um limite. Ofertas com valores muito abaixo da média devem ser vistas com mais cuidado”, orienta o professor.

Todos os direitos de compra, troca e desistência valem durante a promoção. Para as compras presenciais, o consumidor deve ficar atento aos riscos ocultos, como defeitos internos no produto, e os aparentes, como arranhões, partes quebradas, entre outros. Neste caso, o consumidor tem o direito de reclamar sobre o produto em até 30 dias, se for durável, e 90 dias para produtos não duráveis.

Para as compras pela internet, os direitos são os mesmos direitos, mas é preciso ficar atento aos prazos. O Código de Defesa do Consumidor estabelece até sete dias para desistir do produto adquirido por comércio eletrônico. Já se a reclamação for por algum defeito, o prazo é o mesmo para as compras em lojas físicas.

Confira a lista com 8 produtos mais buscados pelos consumidores e a perspectiva em desconto para a Black Friday 2020, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm):

Calçados (99,44%)
Bebidas (78,90%)
Eletrodomésticos (49,29%)
Autopeças (44,64%)
Supermercado (38,92%)
Artigos esportivos (25,75%)
Móveis e decoração (23,61%)
Vestuário (18,38%).

Fraudes
Para evitar a cair em falsas promoções é preciso acompanhar os preços do produto que pretende comprar pra saber se ele realmente será vendido mais barato. Muitas lojas dobram o preço dias antes e anunciam 50% de desconto.

Outra dica é verificar a reputação do vendedor em sites como o Reclame Aqui (www.reclameaqui.com.br). Vendedores com muitas reclamações tendem a ser mais problemáticos.

o Procon Goiás divulgou, nesta semana, as planilhas de preços de 1210 produtos já anunciados em ofertas ou que podem entrar em promoção. A lista contempla uma grande diversidade dos itens mais procurados nesta data comercial: eletroeletrônicos como televisores, celulares e notebooks. Também foram pesquisados itens da linha branca como geladeiras e fogões. 

Veja a lista neste link abaixo:
 https://www.procon.go.gov.br/pesquisas/atencao-consumidores-fiquem-de-olho-nos-precos-consultados-pelo-procon-goias-para-a-black-friday.html

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