Ingrediente indispensável na mesa do brasileiro, o feijão têm apresentando alta nos valores, os consumidores tem percebido nos supermercados de Itapaci que o feijão está bem mais caro desde o mês passado. Mas esta alta está sendo verificada em quase todo o país.
O mercado do produto já vive em atenção há pelo menos dois anos, com redução de área plantada devido aos preços baixos, sendo que aliado a isso, estão os problemas climáticos. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), em Goiás, o saca do feijão carioca de nota 7 fechou a última quinta-feira (2/6) a R$ 129,08, o segundo maior preço do País, atrás apenas de São Paulo.
Segundo o Departamento de Econômica Rural do Paraná (Deral), a alta nos preços do feijão carioca já acumula 44% nos últimos 12 meses e é motivada pela escassez do grão no mercado após estimativas de redução da área plantada. O aumento deve ainda puxar o preço de outras variedades do produto, como o feijão preto, que acumulou alta de 17% nos primeiros quatro meses do ano.
Em pesquisa por três estabelecimentos da cidade de Itapaci, a equipe do Itapaci Urgente encontrou o feijão (carioca, tipo 1) sendo comercializado pelo preço médio de R$ 12,99 o quilo – o menor valor encontrado foi de R$ 8,99, enquanto o maior preço de venda foi de R$ 14,69 (também para duas marcas). “Diminui a oferta e aí aumenta o preço. A gente tem que acabar repassando para o consumidor porque para nós aumentou muito o preço de atacado”, explica o proprietário de um supermercado local.