Um caminhoneiro com fortes sinais de embriaguez atropelou e matou um motociclista de 45 anos e uma mulher que ia na garupa da moto na BR-153. O acidente aconteceu nessa sexta-feira (13), no perímetro urbano de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A mulher foi levada ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) em estado grave, mas não resistiu.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o motociclista reduziu a velocidade próximo a um quebra-molas. O caminhão atingiu a traseira da moto e arrastou as duas pessoas por cerca de 25 metros. O caminhoneiro fugiu do local após o acidente, mas foi preso a dez quilômetros do local pela Polícia Militar.
Os policiais afirmaram que o motorista apresentava fala arrastada e sinal de confusão mental. Após a realização do teste do bafômetro, foi constatada a embriaguez do caminhoneiro. A polícia investiga agora se ele estava acima da velocidade máxima da via.
“Se for constatado que, além da embriaguez, ele estava numa velocidade acima do permitido para o local, ele irá responder por homicídio doloso, e não mais pelo culposo, previsto no Código de Trânsito Brasileiro”, afirmou o delegado Adriano Jaime.
O delegado contou ainda que o motorista disse em depoimento que havia tomado seis latas de cerveja e que tinha parado de beber às 22h. O delegado disse que ele tinha um teor alcoólico de 0,79 mg/L, o que é considerado alto para quem teria bebido conforme o relatado.
O homem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e, de acordo com Adriano Jaime, ele apresentou outra narrativa ao médico perito.
“Ele contou que tomou dez latas de cerveja e que a última lata que ele bebeu foi por volta das 3h da madrugada. Então, essa é a informação que a gente sabe que é verdadeira. Não tem como uma pessoa parar de beber 10 horas da noite, tendo bebido apenas seis latas, e dirigido às 6 horas da manhã e estar com um teor alcoólico tão alto”, contou o delegado.
O nome dos envolvidos não foi divulgado. Adriano Jaime disse que o motorista foi ouvido na Central de Flagrantes sem a presença de advogado.
O portal não conseguiu localizar a defesa do caminhoneiro.