O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a falar sobre um possível fim da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil durante discurso feito na inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Paranoá, em Brasília. Na ocasião, Queiroga afirmou que até o fim deste ano irá colocar um fim ao caráter pandêmico da COVID-19 no Brasil e que, com isso, a população brasileira vai “poder tirar de uma vez por todas essas máscaras“.
“Garanto a vocês, em nome do Bolsonaro, até o final do ano toda a população brasileira estará vacinada. Até o final do ano, poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença no Brasil e vamos poder tirar de uma vez por todas essas máscaras, e desmascarar aqueles que, mesmo que nunca tenham usados máscaras, precisam ser desmascarados“, disse o cardiologista, em um tom mais duro aos críticos do governo Bolsonaro.
Em junho, o presidente pediu a Queiroga um parecer para desobrigar o uso de máscara a quem recebeu a imunização contra a COVID-19 ou a quem já foi infectado pelo vírus. O ministro da Saúde confirmou que recebeu o pedido, mas indicou que, para a medida sair do papel, é necessário vacinar a população brasileira.
No mês seguinte, em julho, Queiroga disse que havia pedido ao Departamento de Ciência e Tecnologia da pasta que fizesse o estudo sobre o fim da obrigatoriedade do equipamento de proteção individual (EPI). Só depois disso, segundo ele, é que poderia emitir um parecer.
Vacinação
Queiroga voltou a falar que a meta de vacinar toda a população adulta do Brasil será cumprida até o fim do ano. “Nós estamos próximos de distribuir mais de 200 milhões de doses de vacina para a nossa população. E isso destrói por completo essa narrativa de que o Ministério da Saúde não entrega doses de vacina à população brasileira“, ressaltou.
Segundo ele, mais de 70% da população brasileira acima de 18 anos recebeu a primeira dose de vacina e mais de 30% da população brasileira acima de 18 anos completou o esquema vacinal contra o novo coronavírus.