O Senado Federal aprovou às 13h35 desta quarta-feira, 31, por 61 votos a 20 o afastamento definitivo da presidente da República Dilma Rousseff (PT).
Quase dois anos após ser reeleita com 54,5 milhões de voto, ela se tornou o segundo presidente da República da história do Brasil a sofrer impeachment. Em outra votação, o Senado decidiu que Dilma mantém os direitos políticos.
Após o resultado da votação, dezenas de senadores e deputados presentes ao plenário do Senado comemoram com palmas e cânticos. Um grupo favorável ao impeachment entoou um trecho do Hino Nacional. Entre os que lideraram o coro estava Ronaldo Caiado (DEM-GO). No lado dos que defendiam Dilma, o resultado foi recebido com resignação e sem grandes manifestações de emoção. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) segurava um cartaz com a foto de Dilma durante seu julgamento na época da ditadura militar.
A decisão também abre caminho para que Michel Temer (PMDB) seja efetivado na Presidência da República até 2018. A posse de Temer deve ocorrer em rápida cerimônia no Senado ainda nesta quarta-feira às 16h.