Um trabalhador morreu após levar choque enquanto fazia a manutenção de uma rede elétrica em Terezópolis de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. O homem recebeu os primeiros socorros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente. Segundo a Equatorial, o trabalho era feito de forma irregular.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Plínio de Farias, de 57 anos, vítima do acidente de trabalho, estava passando o cinto de segurança que usava durante os procedimentos em um poste de energia quando encostou uma das mãos na rede de alta tensão, resultando em uma descarga elétrica.
Os relatos da PM apontam que Plínio ficou pendurado pelo cinto e inconsciente. Com a ajuda de pessoas que estavam na rua em que o trabalho era realizado, juntamente com seu colega de trabalho, conseguiram descer a vítima do poste.
Plínio havia sido contratado por líderes de uma igreja para fazer o serviço de afastamento de um dos fios da rede elétrica, pois no local está sendo construído um galpão e o topo da estrutura está próxima ao fio.
Um estudante de enfermagem que passava pelo local prestou os primeiros socorros à vítima até a chegada da equipe de resgate. Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constataram o óbito do homem no local.
O trabalhador já trabalhou na Enel, antiga concessionária de energia no estado, mas saiu em agosto de 2022. Segundo a Equatorial o trabalho estava sendo feito de forma irregular.
Em nota, a Equatorial, atual concessionária responsável pelo abastecimento de energia elétrica de Goiás, informou que Plínio já não fazia mais parte do quadro de funcionários da empresa e que, atualmente, não prestava serviço para nenhuma empresa parceira. A empresa reafirmou que a vítima foi desligada da empresa em 2022 e lamentou o ocorrido.