GO: Jovem é suspeito de matar caseiro para não ter relações sexuais

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Arma utilizada no crime foi apreendida pela Polícia Militar. (Foto: Reprodução)

Um caseiro, ainda não identificado, foi assassinado com golpes de facão em uma chácara na Estância Vila Rica, em Anápolis (GO). A Polícia Civil informou que o corpo da vítima foi encontrado na manhã deste sábado (4). Informações preliminares apontam que o crime ocorreu após a vítima ter forçado relações sexuais com o suposto autor de 22 anos. A Polícia Militar identificou e prendeu o jovem suspeito de praticar o homicídio.

O dono da chácara informou aos policiais que, ao chegar no local pela manhã, visualizou marcas de sangue e sinais de arrombamento. O homem encontrou o caseiro morto na cama com o corpo coberto de sangue, segundo ele.

Uma testemunha relatou que, na noite de sexta-feira (3), o caseiro estava acompanhado de um jovem de 22 anos e ambos estavam ingerindo bebida alcoólica. Segundo a versão dada à PM, posteriormente o caseiro e o jovem discutiram.

Tentativa frustrada de relações sexuais podem ter sido a motivação para o crime
Após o compartilhamento de informações, o suspeito do homicídio foi localizado pela pela Polícia Militar. Segundo a corporação, ao chegaram no local o homem estava dormindo. Ao ser questionado, o suspeito teria confessado o crime e disse que o caseiro era homossexual.

Ele contou que os dois beberam cerveja e usaram entorpecentes durante a noite, mas a vítima o trancou na residência e, de posse de um facão, teria tentado manter relações sexuais com ele.

O suspeito afirmou que eles entraram em luta corporal e durante a briga conseguiu pegar o fação e golpear a vítima. Em seguida arrombou a porta e fugiu do local.

De acordo com a PM, após cometer o crime, o suposto autor disse que queimou as roupas que usava para tentar se desvencilhar do crime. O facão utilizado no crime foi localizado e apreendido.

O envolvido foi conduzido à Central de Flagrantes da Polícia Civil e poderá responder pelo crime de homicídio. O caso será encaminhado para o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH).

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