A Apple anunciou em um evento on-line nesta terça-feira (14) sua nova linha de celulares, com quatro modelos: iPhone 13, iPhone 13 mini, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max. A companhia também mostrou novos iPads e um novo Apple Watch e o Apple Fitness+, serviço de aulas online por assinatura (veja os detalhes de cada um mais abaixo).
O iPhone 13 ainda não tem data para chegar ao Brasil, mas os preços já foram divulgados:
Os lançamentos sucedem a linha do iPhone 12, apresentada no ano passado. Com isso, como tradicionalmente acontece, os preços do antecessor baixaram.
Assim como os telefones de 2020, os aparelhos não virão com o carregador de parede e o fone de ouvido na caixa – o cabo USB é o único acessório incluso. No Brasil, o carregador custa R$ 199 na loja oficial, enquanto os fones de ouvido com fio saem por R$ 219.
O processador dos novos iPhones agora é um A15 Bionic, que a Apple disse ser 50% mais rápido do que a competição – no entanto, a marca não detalhou com quem está comparando. Também há mudanças no conjunto de câmeras e a marca prometeu mais tempo de duração da bateria.
Conheça os detalhes de cada um:
iPhone 13 e iPhone 13 mini
Os novos iPhones estão muito parecidos com seus antecessores no visual – a mudança mais perceptível é que o conjunto de câmeras está na diagonal, em vez de uma abaixo da outra, como era no iPhone 12. Outra pequena alteração está no entalhe, espaço que abriga a câmera frontal, que ficou ligeiramente menor.
As novidades se concentraram no que está “debaixo do capô”. A tela do iPhone 13 continua com 6,1 polegadas mas está 28% mais brilhante, por exemplo.
O iPhone 13 mini conta com as mesmas características do seu “irmão” maior – o que muda é o tamanho da tela, que tem 5,1 polegadas.
Câmeras
A fabricante prometeu fotos melhores, principalmente aquelas capturadas em ambientes escuros. Isso porque o sensor principal do iPhone 13 e 13 mini é capaz de captar 47% mais luz, segundo a Apple.
O sensor secundário, que tira fotos com ângulo mais aberto, está mais veloz – isso deve evitar fotos tremidas e a possibilidade de fotografar objetos que se movem rapidamente, por exemplo.
Outra adição foi o “modo cinemático”, uma opção especial para gravar vídeos que vai permitir transições de foco automáticas e “inteligentes” quando uma pessoa entrar em cena ou se afastar da câmera, por exemplo.
Bateria
Mesmo com um processador mais poderoso, tela mais brilhante e compatibilidade com a conexão 5G (que está presente desde o iPhone 12), a fabricante disse que os aparelhos terão mais autonomia de bateria.
A promessa é que o celular fique ligado por uma hora e meia a mais no iPhone 13 mini do que no seu antecessor. O ganho no iPhone 13 seria de duas horas e meia em relação ao iPhone 12.
Armazenamento
Vai ser possível guardar mais fotos, vídeos e aplicativos no iPhone 13 “mais barato”, que parte de R$ 6.599. A versão padrão do celular agora conta com 128 GB de armazenamento – antes, começava em 64 GB. As pessoas ainda poderão escolher entre modelos com 256 GB e 512 GB.
Veja as diferenças visuais entre o iPhone 12 e o iPhone 13:
iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max
As versões mais sofisticadas do iPhone 13 também não mudaram muito visualmente – o tamanho da tela, por exemplo, continua o mesmo: 6,1 polegadas para o iPhone 13 Pro e 6,4 polegadas para o iPhone 13 Pro Max.
Câmeras
A grande novidade está no conjunto de câmeras. Segundo a Apple, esse é um “conjunto totalmente novo” de sensores. Os modelos possuem 3 câmeras – e todas elas agora possuem o “modo noturno”, para fotos em baixa luz.
O sensor ultrawide ganhou a capacidade de fazer fotos macro, daquelas que chegam bem pertinho de um objeto, a uma distância mínima de 2cm.
O sensor telefoto faz imagens com zoom óptico de 3x. Já a câmera principal está 2,2 vezes mais eficiente em ambientes escuros, segundo a fabricante.
Essas melhorias nos sensores vão permitir que o iPhone 13 Pro e o iPhone 13 Pro Max sejam mais capazes na gravação de vídeos, chegando a filmar na resolução 4K a 30 quadros por segundo.
A Apple disse que o “modo cinemático” vai permitir a alteração do foco de uma cena mesmo após a gravação, por exemplo.
Tela mais ‘esperta’
Outra grande novidade dos modelos “Pro” é a taxa de atualização da tela que se adapta ao conteúdo, indo de 10 Hz a 120 Hz. Na prática, isso deve mostrar imagens mais fluidas, especialmente em vídeos e jogos. Quando a taxa de atualização estiver menor, o gasto da bateria será reduzido.
Bateria
A empresa também prometeu mais duração da bateria, com hora e meia mais no iPhone 13 Pro do que no seu antecessor, e duas horas e meia a mais no iPhone 13 Pro Max em relação ao iPhone 12 Pro Max.
Armazenamento
Pela primeira vez, esses modelos de iPhone terão uma opção de 1 TB de armazenamento – essa é a versão mais cara da linha e será vendida no Brasil por R$ 15.499. Há ainda opções de 128 GB, 256 GB e 512 GB.
Apple Watch Series 7
O relógio inteligente da Apple chegou a sua 7ª geração, com uma tela maior, mais brilhante, mais resistente e bordas menores. Segundo a companhia, o tamanho da caixa “praticamente” não mudou.
A Apple disse que essas mudanças permitiram mostrar 50% mais texto na tela em relação ao modelo anterior.
A autonomia da bateria também melhorou, com promessa de 18 horas de duração e carregamento rápido via USB-C – são necessários 45 minutos para ir de 0% para 80%.
O preço do Apple Watch Series 7 começa em US$ 399 (R$ 2.090), nos EUA. Ainda não há informações de preço no Brasil.
Apple Fitness+ no Brasil
O Apple Fitness+, um serviço por assinatura que exibe aulas em vídeo de diversas modalidades esportivas deve chegar ao Brasil até o final desse ano.
A empresa explicou que o conteúdo terá áudio em inglês com legendas em português.
Novos iPads
Foram apresentadas ainda novas gerações do iPad tradicional e do iPad mini– a companhia tem outros modelos, como o iPad Pro e Air, que ficaram de fora neste evento.
O novo iPad tradicional conta com um processador A13 Bionic, 20% mais veloz do que o seu antecessor, segundo a fabricante. Esse chip é o mesmo utilizado na linha do iPhone 11, lançado em 2019.
O visual não mudou, mas o tablet agora tem uma câmera frontal de 12 megapixels e compatibilidade com diversos acessórios via porta Lightning – como teclado e a 1ª geração da Apple Pencil, a caneta da companhia.
O modelo será vendido no Brasil por a partir de R$ 3.999 – ainda não há informações sobre a data de disponibilidade.
Já o iPad mini, com tela de 8,3 polegadas, ganhou mais novidades. No visual, as bordas da parte frontal diminuíram e os cantos ficaram mais arredondados.
Outra mudança importante é a entrada do tablet: agora, a conexão será feita via USB-C, o que amplia a gama de acessórios compatíveis. O botão liga/desliga, que fica na lateral, tem o recurso TouchID, que faz a leitura de impressão digital – não há opção do FaceID, que faz reconhecimento facial.
A versão do iPad mini com conexão móvel terá suporte ao 5G e é compatível com a 2ª geração do Apple Pencil. Segundo a Apple, seu processador é 40% mais potente do que o seu antecessor.
O iPad mini será vendido no Brasil por a partir de R$ 6.199 – ainda não há informações sobre a data de disponibilidade.