Noruega investiga morte de 23 idosos após aplicação de vacina da Pfizer

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Vacinação (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A vacinação contra a covid-19 começou em muitos países e, na maioria das vezes, os idosos estão entre os públicos prioritários. Uma escolha lógica, visto que os mais velhos são os mais propensos a morrer desta doença. Mas a vacina que salva milhares de idosos em todo o mundo pode ser perigosa se estão muito velhas ou doentes? Esta é a questão que se coloca na Noruega, onde uma série de mortes suspeitas, imediatamente após a vacinação, motivou uma investigação especial, como explica Frédéric Faux, correspondente da RFI em Estocolmo.

As 23 mortes colocam questões importantes às autoridades norueguesas. Trata-se do falecimento de pessoas muito idosas, mais de 80 anos, afetadas por outras patologias, e que morreram algumas horas ou alguns dias após a vacinação.

De acordo com as primeiras autópsias e análises, efeitos colaterais inofensivos na maioria dos vacinados – como alergia ou febre – podem ter causado a morte desses pacientes particularmente frágeis.

Idosos e crianças
Em todo caso, os especialistas noruegueses trabalham com essa hipótese, em colaboração com o fabricante Pfizer. A vacina contra a covid-19 foi testada durante seu desenvolvimento em milhares de pacientes, mas em menor proporção em públicos específicos, como idosos ou crianças.

Enquanto os resultados da investigação atual são aguardados, o Instituto Norueguês de Saúde Pública decidiu mudar suas instruções para a vacinação dos mais idosos ou mais doentes. Porque “para aqueles que têm uma vida útil restante muito curta”, ele explica, os benefícios da vacina podem ser marginais… ou irrelevantes”.

 

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