Celg passa a ser Enel Distribuição Goiás e promete 24 novas obras para 2018

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Após um ano de controle estrangeiro na gestão da Celg D, empresa de distribuição de energia de Goiás, a companhia passa a se chamar Enel Distribuição Goiás. Com a mudança, a italiana que passou a comandar a distribuidora prometeu investimentos de R$ 2 bilhões até 2020, além de 24 novas obras em todo o estado para 2018.

Na ocasião da mudança da marca,  o Country Manager da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli, contou que as novidades reafirmam o compromisso da companhia com seus clientes. “Sabemos dos desafios de recuperar o sistema elétrico de um Estado com as dimensões de Goiás, mas com base na nossa experiência na Enel Distribuição Rio e Enel Distribuição Ceará, nosso foco em Goiás é planejar e executar as medidas necessárias para melhorar a qualidade do serviço”, argumenta.

A Celg D, que era controlada pela Eletrobrás, foi arrematada em leilão pela empresa italiana Enel Brasil em novembro de 2016, com um lance de R$ 2,187 bilhões. Mas só em fevereiro do ano seguinte a transação foi concretizada e a gestão mudou de fato. Segundo a companhia, em 2017, os investimentos foram de R$ 830 milhões.

Obras e investimentos

A Enel garante o investimento de R$ 2 bilhões entre 2018 e 2020 em diversas obras. A principal delas deve ser a implantação do Projeto Telecontrole, que consiste na automação da rede elétrica de média tensão, por meio da instalação de equipamentos telecomandados e de um sistema de gestão remota.

O projeto deve ter início ainda este ano, com a instalação de mil dispositivos em Goiás. Até 2020, a empresa espera que esse número chege a cinco mil. De acordo com a Enel, por meio do Telecontrole, a distribuidora consegue identificar e isolar, com mais agilidade e à distância, falhas ocorridas na rede, reduzindo o número de clientes afetados, com claros benefícios em termos de qualidade do serviço.

Além do projeto, a Enel  assegurou que em 2018 serão realizadas 24 novas obras entre construções e ampliações de subestações e linhas de distribuição de alta tensão, incluindo a construção de três novas subestações nos municípios de Mineiros, Niquelândia e Anápolis. Está prevista também a construção de outras três subestações nas cidades de Bela Vista de Goiás, Orizona e Alto Horizonte.

Além das obras estruturais, segundo a Enel, ações de manutenção como as podas de galhos e árvores, que aumentaram 25% em 2017 em relação ao ano anterior, também receberam parte dos investimentos. Conforme a companhia, foram realizadas ao todo 350 mil podas com o objetivo de reduzir o número de interrupções por queda de galho na rede, uma das principais causas de falha no fornecimento.

A empresa informou que acelerou o número de novas conexões rurais e urbanas. Conforme a Enel, mais de 1.600 novas conexões rurais foram realizadas em 2017 e, até o fim de 2018, serão outras 5 mil (todas por meio do programa do Governo Federal Luz para Todos). Em áreas urbanas, já foram realizadas cerca de 6.800 novas conexões e, até o fim de 2018, a companhia promete pelo menos outras 9.200.

 

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