Na última quarta-feira (1/6), foi divulgado o 12º Boletim Epidemiológico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com o números de notificações de H1N1 confirmados até dia 31 de maio.
Nos cinco primeiros meses de 2016, foram registrados 702 casos de H1N1 e 102 óbitos no estado. O que corresponde a um aumento de 277% de casos notificados em comparação ao mesmo período em 2015.
A maior conscentração desses casos foram nos municípios de Goiânia, Rio Verde e Aparecida de Goiânia. De acordo com a Gerente Estadual de Vigilância Epidemiológica, Magna Carvalho, o pico da epidemia já passou e a tendência agora é que os casos diminuam nos próximos meses.
Com parte expressiva da população imunizada, reduz o número de pessoas vulneráveis ao vírus. “Ter H1N1 não significa que a pessoa vai morrer. Se a doença for diagnosticada rapidamente e a pessoa for medicada corretamente, são grandes as chances de cura”, afirma Magna.
O Boletim revela que 75% das vítimas fatais do H1N1 faziam parte do grupo de risco que possuia alguma doença crônica, como diabetes ou problemas cardíacos. A campanha de vacina contemplou justamente grupos de pessoas que, caso contrariassem a doença, teriam maior possibilidade de morrer.
Conforme a Secretaria de Saúde de Goiás, além do H1N1, outros agentes infecciosos que causam SRAG circulam no estado. Em 2016, 16 casos foram notificados e houve 3 mortes causadas pela influenza tipo B.