Grupo é preso suspeito de aplicar golpes com apostas esportivas, em Goiás

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Foto: PCGO

Um grupo criminoso foi preso suspeito de aplicar golpes com apostas esportivas, em Goiás. A Operação Octopus foi deflagrada na última sexta-feira (26/11) pela Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon).

No total, foram cumpridas 74 medidas cautelares com o objetivo de desmantelar a organização criminosa, que atuava na cidade de Bela Vista de Goiás, na região metropolitana da capital. Além disso, a PC também solicitou o bloqueio judicial de aproximadamente R$ 20 milhões dos investigados, mediante 15 sequestros de valores em contas de investigados em instituições financeiras convencionais e exchanges.

Também foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, 11 mandados de busca e apreensão e dois sequestros de veículos de luxo, bem como, a apreensão de dispositivos eletrônicos, documentos, valores em espécie e três armas de fogo.

Investigação do grupo suspeito de aplicar golpes com apostas esportivas, em Goiás
A investigação durou cerca de três meses e revelou uma estrutura organizada da associação, com divisão de tarefas, concretizada na oferta de serviço, a título de corretagem, de intermediação de apostas em jogos esportivos e investimentos em criptoativos (instituições financeiras com renda variável). Em ambos os casos, o grupo investigado prometia lucro certo de 50% ao mês no início das atividades (1º semestre de 2020) e 30% em período mais recente.

O objetivo da investigação foi a comprovação da materialidade e autoria dos crimes, como lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular, praticados não somente pela organização criminosa, mas também por supostos “investidores” que também obtiveram lucros financeiros sem justa causa, atípicos e desproporcionais, ocasionando prejuízos financeiros a centenas de pessoas.

De acordo com a Polícia Civil, a ação contou com a participação de diversos grupos, por isso, foi possível efetivar a rastreabilidade dos recursos financeiros atípicos, vincular pessoas, individualizar condutas e efetivar medidas constritivas de bens.

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