”Serial killer” de Goiás, Thiago é transferido para Presídio de Nova Crixás; Transferência leva temor a policiais penais

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Detento foi um dos transferidos no último final de semana, em mega operação. Agentes ficaram apreensivos por possibilidades de fugas | Foto: Divulgação Aline Caê / TJ-GO

Na Operação Kasen de transferências de presos, realizada no último fim de semana pela Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), um dos detentos foi o serial killer de Goiás, Thiago Henrique Gomes da Rocha, condenado a 668 anos de prisão por 29 homicídios, o detento considerado de alta perigosidade foi transferido para o presídio de Nova Crixás, norte de Goiás.

A mega operação da Secretária de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) alterou o local de cumprimento de pena ou de prisão provisória de 1133 detentos.

Risco de Fuga

Por outro lado, a transferência foi de risco. Neves explicou que uma possível fuga ou situação mais grave, levaria problema para a cidade e para a categoria.

O policial informou que durante a operação foram identificadas várias irregularidades, dentre as quais: detentos sem documentação necessária e sem identificação.

Transferência de serial killer para cadeia de Nova Crixás leva temor a policiais penais

Logo que a notícia da transferência de Thiago Henrique se espalhou, vários policiais penais encaminharam mensagens demonstrando preocupação com a mudança para o presidente do sindicato da categoria, Maxsuel Miranda. “É mais do que preocupante, e sem explicação plausível, a transferência de um condenado de tamanha periculosidade, que estava em um presídio de segurança máxima, para uma cadeia pequena, sem estrutura, e sem segurança, como é a de Nova Crixás. Eu prefiro acreditar que nem mesmo o diretor geral sabia dessa transferência, mas ela é apenas um dos vários problemas que aconteceram no último sábado, quando detentos chegaram em cadeias do interior sem qualquer tipo de identificação pessoal”, reclamou.

Por meio de nota, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) disse que as transferências foram realizadas de forma estratégica, sem qualquer intercorrência. A DGAP ressaltou ainda que Thiago Henrique está isolado dos demais presos, em cela individual, e que a segurança naquela unidade já foi reforçada.

Confira abaixo a nota, na íntegra.

A 1ª Coordenação Regional Prisional informa que as transferências foram realizadas de forma estratégica mantendo a ordem e a disciplina dos ambientes prisionais, sem qualquer intercorrência. As movimentações de presos em Goias são realizadas com base na lei 19.962/2018 em seu artigo 1º inciso III , a qual dispõe sobre autonomia da instituição para realizar transferências de custodiados para presídios de sua responsabilidade. “autonomia e independência do órgão estadual de administração penitenciária para gestão de vagas, implantação e movimentação dos encarcerados.”

A 2ª Coordenação Regional Prisional da instituição salienta que o detento mencionado por este veículo de comunicação está isolado dos demais presos, em cela de segurança reforçada e individual. A Coordenação ressalta ainda que a segurança no local também foi reforçada.

Toda a operação Kaisen foi realizada por ação conjunta das forças de segurança pública (PC, PM, Polícia Científica, Polícia Penal, Bombeiros e PRF) sem qualquer intercorrência, tendo sido planejada já mais de ano, com informações precisas das inteligências policiais e coordenada pela SSP e DGAP.

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