Auxílio emergencial: parcelas extras devem ser de R$ 300

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O auxílio emergencial deve ser prorrogado com parcelas de R$ 300. O novo valor teria sido definido pela equipe econômica, segundo fontes.

Há expectativa de que o presidente Jair Bolsonaro anuncie em breve o pagamento de mais quatro parcelas, pagas nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Os detalhes constam de uma medida provisória (MP), segundo fontes do Palácio do Planalto.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendia R$ 200, mas Bolsonaro considerou o valor insuficiente e optou por um meio termo.

Segundo interlocutores do Planalto, ainda não há definição em relação ao Renda Brasil, novo programa social do governo que deve substituir o Bolsa Família e abrigar cerca de sete milhões de famílias que recebem o auxílio emergencial.

O assunto foi discutido nesta sexta-feira em uma reunião entre o presidente, Paulo Guedes e ministros palacianos.

Um dos principais entraves é a fonte de custeio do novo programa. A equipe econômica preparou várias alternativas que serão apresentadas aos líderes dos partidos na próxima terça-feira, segundo o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO). Nessa reunião, serão discutidas também as votações previstas no Legislativo.

O auxílio emergencial foi criado em abril por lei de iniciativa do Congresso no valor de R$ 600 pagos inicialmente por três meses a informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, além dos beneficiários do Bolsa Família para ajudar essas pessoas a atravessarem a crise na economia provocada pela pandemia do coronavírus.

Mas diante de incertezas e demora da retomada da atividade econômica, o governo ampliou o pagamento por mais dois meses no valor de R$ 600, no fim de junho.

A equipe econômica avalia que as pessoas ainda precisam de apoio, mas devido ao custo elevado do programa, de cerca de R$ 50 bilhões por mês, passou a defender um valor menor, o que vai exigir esforço da base de apoio no Congresso para aprovar a MP. A expectativa é que a partir de janeiro, a população mais vulnerável seja coberta pelo Renda Brasil.

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