Trio é preso com explosivos que seriam usados em ataques a bancos, em Goiás

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Dois integrantes de uma facção criminosa carioca e um foragido da Justiça foram presos pela Polícia Civil (PC), na última sexta-feira (12), com quatro artefatos explosivos que seriam usados em ataques a bancos. Com a prisão do trio, a polícia descobriu que os membros dessa facção, que tem ramificação em todo o Brasil, pretendiam mudar a forma de ação em Goiás, passando dos cortes para a explosão de caixas eletrônicos. A apresentação do caso à imprensa foi feita na última segunda-feira (15).

Gustavo Henrique Ferreira de Jesus foi identificado e preso após troca de informações entre equipes do Grupo Anti Roubos a Bancos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e militares da Rotam. Além da prisão dele, os agentes recapturaram o foragido da justiça Bruno Pereira de Oliveira, que responde em Rio Verde por latrocínio (roubo seguido de morte), e autuaram Paulo Ricardo Souza Siqueira. Na casa deste, os policiais encontraram quatro explosivos grandes e espoletas usadas para arrombar caixas eletrônicos.

“Quando foi preso, o Gustavo confessou que existiam alguns explosivos e armas escondidos em residências diferentes, até mesmo para evitar as apreensões, e relatou que agora a facção criminosa a qual ele pertence, que antes cortava cofres de bancos, pretendia começar a explodir caixas eletrônicos. Nós, então, fomos em duas residências onde prendemos o Paulo Ricardo e o Bruno Pereira, que apresentou documentos falsos, mas só encontramos os explosivos e agora as investigações continuam a fim de descobrirmos onde estão as armas, que, com certeza, seriam usadas em pelo menos três ataques a bancos nos próximos dias”, relatou o delegado Samuel Moura, titular do GAB, da Deic.

Cada um dos quatro artefatos apreendidos na casa de Paulo Ricardo tinha dentro três emulsões. Os explosivos e as armas que ainda não foram localizadas, segundo o delegado, pertencem a um condenado que cumpre pena na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia.

Como as investigações continuam, o nome deste condenado não foi divulgado. “É este preso, que é ligado à facção carioca, que estava comandando algumas ações aqui do lado de fora. E assim como o Gustavo, o Paulo Ricardo e o Bruno Pereira, ele também foi autuado por associação e posse de explosivos, o que impedirá, pelo menos por enquanto, uma eventual progressão de pena dele”, conclui Moura.

 

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