Ambev registra queda de 8,1% nas vendas de cerveja

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The group of wet bottles of beer

A Ambev, dona das marcas de cerveja Brahma, Skol e Antarctica, registrou receita líquida no Brasil de R$ 6,180 bilhões, uma queda de 1,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Isso ocorreu com o menor volume de vendas em cerveja, que caiu 8,1%, e de refrigerante, com recuo de 19,4%. Porém, com o impacto positivo do câmbio e as iniciativas de corte de custos fizeram a geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda, subir 5,2% no trimestre, para R$ 2,330 bilhões.

– Já havíamos antecipado que o trimestre seria desafiador em termos de volume dada a base de comparação difícil com o mesmo período de 2017, quando crescemos acima da indústria. Além disso, o setor cervejeiro como um todo apresentou nova contração no trimestre, dado o Carnaval logo no início de fevereiro e o clima menos quente – afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.

Com isso, a companhia, se somar os resultados na América Latina, obteve lucro líquido de R$ 2,598 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 13,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de bebidas vendido caiu 5,8%, totalizando 38,9 milhões de hectolitros. A receita líquida consolidada cresceu 5,9% para R$ 11,640 bilhões, enquanto a geração de caixa operacional apresentou crescimento de 10,1%, atingindo R$ 4,638 bilhões.

– Temos uma perspectiva positiva para os volumes de cerveja no Brasil no 2º trimestre, sustentado, entre outros fatores, pela Copa. Nossa visão para o restante do ano não mudou e continuamos otimistas para 2018. Para o Brasil, continuamos comprometidos em executar nossas iniciativas para sustentar nossas marcas, investindo em embalagens retornáveis e nas marcas premium – diz Rittes.

A Ambev faz parte do grupo AB InBev, de capital belga e brasileiro. No mundo, a líder mundial do setor de cervejas e dona de 500 marcas de cerveja, registrou queda de 1% do lucro no primeiro trimestre de 2018, para US$ 1,44 bilhão. Já a geração de caixa operacional cresceu 6,6%, para US$ 4,989 bilhões.

O primeiro trimestre “foi levemente melhor do que prevíamos e estamos convencidos de que o crescimento vai acelerar durante o atual exercício, particularmente no segundo semestre”, afirma a AB InBev em um comunicado. O faturamento aumentou 4,7%, para US$ 13,073 bilhões, “estimulada pelo bom desempenho em volume no México, Colômbia e Argentina”, completa o comunicado.

As três marcas mundiais do grupo, Budweiser, Stella Artois e Corona, registraram crescimento de 7,9%.

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