Política – Governo Temer é aprovado por apenas 13% dos brasileiros, diz pesquisa

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Com pouco mais de um mês de governo, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), ainda não conseguiu conquistar a confiança e a aprovação da maior parte da população brasileira. A popularidade é maior que a da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), em março de 2016, mas o percentual da população que avalia o governo ou o presidente positivamente é inferior ao dos que avaliam negativamente.

Segundo a pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 13% da população considera o governo interino bom ou ótimo, contra 10% registrado pela mesma pesquisa que avaliou o governo Dilma em março deste ano. A parcela de pessoas que avaliam o governo Temer como regular somam 36%. Em março, 19% disseram que o governo de Dilma era regular.

Segundo o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a proximidade política entre os dois governos e o pouco tempo em que Michel Temer está no poder reflete na manutenção do percentual de pessoas que consideram o governo atual ótimo ou bom (13%), considerando a margem de erro, em relação à última pesquisa da presidenta Dilma (10%).

Em comparação com o governo de Dilma Rousseff, 44% da população consideram que o governo Temer está sendo igual ao da presidenta afastada; 45% consideram pior e 23%, melhor. “É um fator que já se esperava, porque [o PMDB] é um dos principais partidos que estavam na base aliada do governo passado; alguns ministros até participaram do governo passado. Isso pode levar essa impressão na população de que o governo está muito parecido.

Quando olhamos pelo lado do ruim ou péssimo, está melhor que antes, mas não significa dizer que está um ótimo governo”, explicou Fonseca.

A pesquisa CNI/Ibope também avalia o governo por área de atuação. Impostos e taxa de juros são as áreas que mais desagradam à população, ao alcançar 77% e 76% de desaprovação, respectivamente. A pesquisa completa está disponível no site da CNI.

Temer assumiu o governo em 12 de maio, quando o Senado aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 27 de junho com 2.002 pessoas, em 141 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais e, segundo a CNI, o grau de confiança da pesquisa é 95%. (Com Agência Brasil)

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