Segurança Pública: Efetivo menor, população maior

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Em reportagem de capa desta quinta-feira, 18, o jornal O Popular desmascarou o governador Marconi Perillo (PSDB) sobre a situação da segurança pública em Goiás. Ao contrário da retórica palaciana, o aumento exacerbado da violência na capital e no interior do Estado tem relação direta com a queda acentuada no número de policiais civis e militares no Estado nos últimos anos e com a falta de investimentos na área.

Quando o assunto é segurança pública, o governador Marconi Perillo (discurso repetido pelo vice-governador José Eliton no retorno dos trabalhos na Assembleia, dia 15) tenta de todas as formas se livrar do problema. Alegando ser um problema estrutural do país, o tucano reclama da falta de investimentos do governo federal e das leis que, em tese, beneficiariam criminosos. O tom conformista é muito pouco para um governador.

Marconi Perillo não explica, contudo, o motivo do efetivo policial na capital ser hoje a metade do que estava nas ruas há 10 anos, como revela O Popular – a oposição insiste nessa informação há meses, agora confirmada pela própria cúpula da segurança pública. Tampouco o tucano tem argumento convincente para Goiás e Goiânia ter hoje o mesmo número de policiais de três décadas atrás, período no qual a população do Estado praticamente duplicou.

Além de não fazer concursos para aumentar ou ao menos repor o efetivo policial que deixa a corporação todos os anos, o governo de Goiás ainda se esforça para não convocar os aprovados no último concurso da Polícia Militar, realizado há quase quatro anos. Foi necessário que o Ministério Público e a Justiça intervissem para que os concursados fossem convocados.

Ao invés de eleger prioridades e buscar soluções factíveis para o aumento da criminalidade em Goiás, o governador Marconi Perillo prefere manter-se distante, como se não houvesse problema, ou pior, como se não fosse dele a responsabilidade de buscar solução. Enquanto isso, o Palácio mantêm farras com o dinheiro público (como a do carnaval no Rio de Janeiro) e luxuosas viagens internacionais, que tornam-se inócuas já que não há apresenta perspectiva real de investimentos para Goiás.

 

Fonte: Goias Real

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